A Europa é como Judas, traindo sua tradição Cristã com o traiçoeiro beijo da falsa compaixão, a fim de obliterar o último vestígio da civilização Cristã na Europa.
A Europa assumiu a postura do bom samaritano como resposta ao tsunami de refugiados e migrantes que inundam o continente. Os políticos e as autoridades públicas estão nas garras da chantagem emocional para fazer o bem. Vozes e perguntas críticas são atacadas com uma enxurrada de acusações de desumanidade, falta de compaixão ou racismo total. Qualquer debate político inteligente sobre imigração foi, portanto, silenciado e substituído por uma demonstração grandiosa de emoção.
A polícia Dinamarquesa desistiu de registrar refugiados e migrantes que cruzam a fronteira porque os migrantes se recusaram a cumprir com os regulamentos, a fim de avançar para a Suécia. Esta foi uma abolição de facto dos estatutos constitucionalmente promulgados. A polícia simplesmente se rendeu à pressão da multidão exigindo o abandono do Estado de Direito. O Ministro da Justiça Soren Pind apareceu posteriormente na TV, todo emotivo e emocionado com a pura bondade e altruísmo da polícia. Uma inversão da realidade. As autoridades louvaram que as pessoas foram permitidas violar a lei. Esta abolição do Estado de Direito e a agenda política de fronteiras abertas para a imigração em massa são defendidas com base em argumentos extraídos da caridade Cristã.
O que esta acontecendo aqui? Os políticos da UE, que até agora defenderam uma separação estrita da política da religião e que baniram símbolos religiosos de qualquer exibição pública, agora empregam argumentos Cristãos ao declarar sua política de imigração. A Europa que abandonou progressivamente suas raízes Cristãs por décadas, por exemplo, ao se recusar a mencionar o Cristianismo no Tratado da União Européia, decidiu retornar à sua herança como o Filho Pródigo?
Não, muito pelo contrário. A Europa é como Judas, traindo sua tradição Cristã com o traiçoeiro beijo da falsa compaixão, a fim de obliterar o último vestígio da civilização Cristã na Europa.
A verdadeira caridade sempre surge de um absoluto moral superior, de uma clara distinção entre certo e errado, bem e mal. A caridade falsa oferece compaixão ao criminoso e não à vítima. Nenhuma caridade para a mulher que é vitima de estupro, mas compaixão para com o agressor, o estuprador. Essa compaixão é uma perversão grosseira.
Estupro, decapitação de Cristãos, crueldade e destruição indescritíveis perpetradas pelo Estado Islâmico, Al-Qaeda, Al-Nusra e Exército Livre da Síria - o Ocidente concordou silenciosamente com a crescente violência do Estado Islâmico em pról da remoção de Assad, um presidente eleito por 88% da maioria democrática, supostamente para trazer democracia à Síria. O Ocidente se recusou a reconhecer o genocídio contra os Cristãos no Oriente Médio, que ganhou impulso por causa da intervenção Ocidental no Iraque, Líbia e Síria. Agora, a Europa e o Ocidente racionalizam seu suicídio cultural, fingindo ser o Bom Samaritano para o monstro que criaram, que levará sua violência contra os Cristãos aos novos campos de extermínio da Europa. Eles trazem valores completamente antitéticos aos valores Europeus. Obviamente, devemos distinguir entre refugiados de verdade e aqueles que querem ir para a Europa por outras razões, mas o cenário permanece terrível.
Recentemente, a mídia Alemã relatou como os Cristãos são cuspidos, abusados verbalmente, acusados de serem infiéis, espancados e mulheres Cristãs são estupradas em centros de refugiados Alemães. Eles são aterrorizados e ameaçados de morte. Entre os solicitantes de asilo estão os Islamistas, que tentam forçar a Xaria aos outros refugiados. O presidente da União da Polícia Alemã, Rainer Wendt, declarou para o jornal Passauer Neue Presse: "Especialmente os Cristãos precisam de proteção nos centros porque são vítimas de grave assédio".
A Europa escolhe ignorar consistentemente os incidentes com agressividade feroz que envolvam refugiados e se recusa absolutamente a reconhecer as questões religiosas. O Islã radical é realmente uma religião pacífica, como afirmam muitos políticos Europeus? Será possível integrar um sistema religioso abrangente e altamente autoconsciente, como o Islã, em uma Europa em que a identidade Cristã é anêmica beirando a letárgica? Todos os países do Oriente Médio que sofreram mudanças de regime impostas pelo Ocidente para introduzir o tipo específico de "democracia" Ocidental são agora bastiões do Islamismo radical. Seria possível garantir que isso não aconteça na Europa?
Apesar de usarem - ou melhor, abusarem - do "amor ao próximo", os políticos estão desprovidos da bases Cristã para distinguir o bem do mal. Nossos políticos promovem as forças do mal e abandonam completamente suas vítimas. Isso é apenas uma extensão das políticas do Ocidente no Oriente Médio desde as invasões do Iraque e do Afeganistão. Os políticos Ocidentais sempre identificam o mal com o bem, e o bem com o mal. Eles desencadeiam forças destrutivas para atacar desimpedidos e oprimir o bem onde quer que o Ocidente entre em cena com sua guerra militar ou econômica.
O ódio feroz da elite política Ocidental pelo Cristianismo privou a Europa de sua bússola moral. Usar argumentos Cristãos para travar guerra contra o Cristianismo e a cultura Cristã é uma paródia demoníaca vil. De uma perspectiva espiritual, é claro que a Europa fez uma aliança profana com o Islamismo, a fim de aniquilar sua civilização Cristã. Esse golpe diabólico usa uma capa de bondade e humanitarismo, mas é realmente uma manifestação de decadência moral e falso altruísmo que ameaça provocar o Der Untergang des Abendlandes: o fim da Europa Cristã.
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