Quando o governo ultrapassa sua autoridade interferindo no culto público e voluntário, sabemos que um tempo de perseguição chegou
O Metropolita Serafim de Citera foi acusado porque as portas do templo estavam abertas para todos durante o serviço e também porque os sinos foram tocados antes do rito.
No dia 21 de março de 2020, veio à tona que o prefeito da cidade Grega de Citera e Anticítera, Stratos Harhalakis, ordenou a prisão do Metropolita Serafim (Stergiulis) de Citera e Anticítera por servir a Divina Liturgia, segundo a matéria da mídia Lifo.gr.
Conforme a matéria, o Metropolita Serafim de Citera foi detido após ter prestado culto na Catedral da Exaltação da Santa Cruz, contrário à decisão das autoridades que baniram todos os ritos religiosos no país devido ao coronavírus.
Além disso, como foi enfatizado na matéria, as portas do templo estavam abertas para todos e os sinos foram tocados antes do rito começar.
O fato "despertou a ira do prefeito", mas a decisão de prender o metropolita "perturbou a opinião pública". O prefeito disse que "ninguém está acima da lei".
O metropolita, tendo chegado na delegacia de polícia da ilha, disse à polícia que ele ainda não havia recebido a encíclica enviada pelo Arcebispo Jerônimo. No final, o hierarca foi solto por ordem da autoridade competente, mas um processo foi aberto contra ele.
Anteriormente, a União dos Jornalistas Ortodoxos escreveu que, devido ao coronavírus, as autoridades Gregas haviam proibido todos os serviços, mas o Sínodo da Igreja da Grécia decidiu que os serviços Dominicais iriam continuar, ainda que de uma forma abreviada.
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